JÁ PULOU DE PARAQUEDAS HOJE?
Olá pessoal! Tudo bem com vocês?
Eis a primeira resenha musical do blog.
Espero que curtam. :)
Parachute
Não me lembro ao certo quando conheci Parachute.
Eis a primeira resenha musical do blog.
Espero que curtam. :)
Parachute
Não me lembro ao certo quando conheci Parachute.
Creio que próximo ao término de 2009, início de 2010, talvez.
Recentemente, de maneira muito despretensiosa, tive a oportunidade de revisitar e redescobrir esta banda originária do Estado da Virgínia, Estados Unidos.
A história do grupo é semelhante à trajetória de muitos outros: os membros se conheceram na faculdade e decidiram se reunir em prol de um bem comum e maior, a música. Parachute, na verdade, denominava-se Sparky's Flaw. Somente no ano de 2008, prestes a lançar seu primeiro álbum, modificara o nome para o qual atualmente o grupo é reconhecido.
Inicialmente, a banda se tornou expressivamente famosa a partir da veiculação de algumas de suas canções em comerciais da marca Nivea, em território norte-americano. A partir deste feito, fora convidada a compartilhar o palco com artistas de renome mundial.
Parachute é um daqueles grupos que dificilmente iremos conseguirá definir - assim como as várias bandas que surgiram após a virada do milênio. Seus trabalhos transitam entre o Pop Rock, o Soft Rock e o Piano Rock. Isto acontece, pois ao abarcar uma variedade de ramificações musicais em suas composições, a banda - e aqui me refiro não somente à Parachute, mas a tantas outras que surgem cotidianamente - teve maiores chances de adentrar no mercado musical e, por conseguinte, conquistar apreciadores diversos. Todavia, paralelo a isto, a sonoridade de Parachute não se assemelha a nenhuma outra que já escutei. Talvez seja em virtude disto, somente, que dou meu braço à torcer: impossível - ou, pelo menos, muito difícil - o trabalho de Parachute não agradar.
Em seus últimos álbuns, a Parachute se dedicou à composição e à produção de melodias que alternam-se entre o Rock e o Pop Eletrônico. Esta mudança pode ser percebida como brusca aos ouvidos daqueles que já acompanhavam os feitos do grupo, soando por vezes estranha e causando, ainda, a sensação de que a banda perdera sua identidade e vendera-se aos caprichos da indústria da música e do entretenimento.
Confesso que me decepcionei um pouco ao me enveredar pelas canções dos dois últimos CDs, os quais ainda não havia tido a oportunidade de escutar. Justamente pelo fato, unicamente, das canções não se reportarem às antigas melodias sustentadas pelo grupo. Obviamente, refiro-me à totalidade das produções, tendo em vista que algumas específicas faixas são realmente muito boas e, por este motivo, merecedoras de nossa atenção.
Entendo a mudança de rumos, porém, mais como uma tentativa de sobrevivência em meio à massiva expansão do mercado fonográfico vinculado ao gênero do Rock do que algo imbuído de espontaneidade ou experimentalismo. Ao se debruçar em estilo Pop comumente veiculado nas rádios e nas emissoras musicais, Parachute logrou, ainda que não da maneira que esperava - assim podemos crer, haja vista seu pouco reconhecimento em outros países se não o seu de origem -, atingir público desconhecedor de seu trabalho.
Em seus últimos álbuns, a Parachute se dedicou à composição e à produção de melodias que alternam-se entre o Rock e o Pop Eletrônico. Esta mudança pode ser percebida como brusca aos ouvidos daqueles que já acompanhavam os feitos do grupo, soando por vezes estranha e causando, ainda, a sensação de que a banda perdera sua identidade e vendera-se aos caprichos da indústria da música e do entretenimento.
Confesso que me decepcionei um pouco ao me enveredar pelas canções dos dois últimos CDs, os quais ainda não havia tido a oportunidade de escutar. Justamente pelo fato, unicamente, das canções não se reportarem às antigas melodias sustentadas pelo grupo. Obviamente, refiro-me à totalidade das produções, tendo em vista que algumas específicas faixas são realmente muito boas e, por este motivo, merecedoras de nossa atenção.
Entendo a mudança de rumos, porém, mais como uma tentativa de sobrevivência em meio à massiva expansão do mercado fonográfico vinculado ao gênero do Rock do que algo imbuído de espontaneidade ou experimentalismo. Ao se debruçar em estilo Pop comumente veiculado nas rádios e nas emissoras musicais, Parachute logrou, ainda que não da maneira que esperava - assim podemos crer, haja vista seu pouco reconhecimento em outros países se não o seu de origem -, atingir público desconhecedor de seu trabalho.
Mas isto não é ruim. Pelo contrário: Parachute continua formidável como há dez anos.
A energia, o entusiasmo e a indescritível esperança no amor, características marcantes da banda, ainda se fazem presentes em suas músicas e performances.
A energia, o entusiasmo e a indescritível esperança no amor, características marcantes da banda, ainda se fazem presentes em suas músicas e performances.
Ao todo, a banda possui quatro álbuns, lançados por diferentes gravadoras:
- Losing Sleep (Island Def Jam, 2009);
- The Way It Was (Virgin Records, 2011);
- Overnight (Mercury Records, 2013);
- Wide Awake (Mercury Records, 2016).
Inicialmente, o grupo contara com cinco integrantes. Atualmente, somente três membros da formação original constituem o Parachute:
- Will Anderson (Vocais Principais, Guitarra e Piano);
- Johnny Stubblefield (Bateria e Percussão);
- Kit French (Teclado e Saxofone).
Hoje proponho a vocês breve percepção de cada uma da faixas do segundo álbum da banda, The Way It Was, que veio a se tornar meu predileto após algumas audições.
- White Dress: Jamais poderia ser melhor começar um CD destes com outra música se não esta. A bateria bem demarcada, do início ao fim. O piano/teclado é discreto, porém, faz-se presente. O refrão é uma explosão. Impossível permanecer parado ou não cantar junto!
- You And Me: Um hino de The Way It Was. Bateria e piano/teclado formam uma dupla imbatível. É compreensível o motivo que levou a banda a lançar a música como single: fixa na cabeça tal como deve ser o verdadeiro carro-chefe de qualquer CD. Já podemos nos imaginar pedalando de bicicleta junto aos rapazes da banda, como no videoclipe, cantando a plenos pulmões!
- Something To Believe In: Também é single do álbum. Em uma primeira audição, é comum não concedermos muita atenção à faixa e, até mesmo, não compreendermos o motivo da escolha desta música como promocional. Porém, após escutá-la mais algumas vezes, o entendemos: Something To Believe In se difere de todas as outras canções da Parachute, pois traz à tona a utilização de recursos até então não devidamente explorados, tais como o saxofone e o coral de apoio no refrão. De maneira muito remota, remete às canções comumente executadas nas igrejas norte-americanas. Uma graça. Em todos os sentidos.
- Forever And Always: Esta é a primeira balada do CD. Um amor, como o título sugere. Um pouco monótona. Seu crescimento é evidenciado quando se aproxima do refrão. Uma das poucas faixas que demonstra o potencial vocal de Will.
- What I Know: Inicia-se despretensiosamente. Seria uma faixa qualquer, depois de quatro ótimas músicas - em termos de ritmo, melodia e composição. Mas eis que What I Know chega aos seus ouvidos e distorce suas expectativas de maneira bastante positiva. Também conta, ao fundo, com o apoio de coral no refrão, semelhante àquilo que ocorrera em Something To Believe In. Realmente contagiante.
- American Secrets: Dentre todas do álbum, é a que mais se reporta à produção musical da Parachute em Losing Sleep, lançado em 2009. A ponte após a repetição do refrão é memorável. Após a faceta agitada da canção, Parachute nos presenteia com uma versão lullabye de American Secrets. O coral, presente em algumas outras faixas, também aqui atua. Uma sacada bastante inteligente. Vale lembrar que esta é a faixa que traz em uma de suas passagens a expressão "the way it was", que intitula o CD em voga.
- Kiss Me Slowly: É a música mais maravilhosa de todo o álbum! Will parece estar falando com você! - detalhe para a empolgação. Questões afetivas à parte, é mais uma inesquecível balada de The Way It Was, sendo lançada como single. Como não poderia ser diferente, o refrão fixa na cabeça de tal maneira que se faz difícil esquecê-la. Um aviso quanto aos perigos do videoclipe: os olhos azuis de Will são capazes de hipnotizar. Cuidado!
- Halfway: Aquele tipo de faixa medíocre, porém, não descartável. Se pensarmos bem, Parachute já nos apresentava uma amostra daquilo que viria a promover no próximo álbum, Overnight. O saxofone se presentifica de maneira demasiada evidente. Nos dá vontade de dançar - com direito a coreografia, luzes, cenário e tudo mais.
- Philadelphia: Quando se inicia, é comum pensarmos: "típico término de álbum de banda contemporânea de Pop Rock / Soft Rock / Piano Rock". É, assim como Forever And Always e Kiss Me Slowly, outra balada. No crescer da faixa, contudo, somos tomados por um desejo de retornar ao início e dar play novamente só para vivenciar a incrível e momentânea sensação de que ter conhecido uma das músicas mais lindas de nossas vidas e não soubemos dar a isto o devido valor. Philadelphia corresponde àquele tipo de canção que transcende. É aquela que não é single, detém título inconsistente, quase nenhum ouvinte curte, pois é a última faixa do CD, mas faz, estranhamente, com que concebamos um videoclipe íntimo em slowmotion. Memorável.
Para quem curte Rock e está disposto a conhecer um pouco mais a banda, sugiro que comece pelos dois primeiros álbuns. Já aqueles que se afeiçoam mais à sonoridade da Pop Music, indico-lhes, tranquilamente, os dois últimos trabalhos. Mas se há aqueles que, assim como eu, preferem se aventurar pelo universo musical sem amarras ou arrependimentos, digo-lhes: escutem todos e se deixem apaixonar perdidamente por Parachute! <3
Hoje proponho a vocês breve percepção de cada uma da faixas do segundo álbum da banda, The Way It Was, que veio a se tornar meu predileto após algumas audições.
- White Dress: Jamais poderia ser melhor começar um CD destes com outra música se não esta. A bateria bem demarcada, do início ao fim. O piano/teclado é discreto, porém, faz-se presente. O refrão é uma explosão. Impossível permanecer parado ou não cantar junto!
- You And Me: Um hino de The Way It Was. Bateria e piano/teclado formam uma dupla imbatível. É compreensível o motivo que levou a banda a lançar a música como single: fixa na cabeça tal como deve ser o verdadeiro carro-chefe de qualquer CD. Já podemos nos imaginar pedalando de bicicleta junto aos rapazes da banda, como no videoclipe, cantando a plenos pulmões!
- Something To Believe In: Também é single do álbum. Em uma primeira audição, é comum não concedermos muita atenção à faixa e, até mesmo, não compreendermos o motivo da escolha desta música como promocional. Porém, após escutá-la mais algumas vezes, o entendemos: Something To Believe In se difere de todas as outras canções da Parachute, pois traz à tona a utilização de recursos até então não devidamente explorados, tais como o saxofone e o coral de apoio no refrão. De maneira muito remota, remete às canções comumente executadas nas igrejas norte-americanas. Uma graça. Em todos os sentidos.
- Forever And Always: Esta é a primeira balada do CD. Um amor, como o título sugere. Um pouco monótona. Seu crescimento é evidenciado quando se aproxima do refrão. Uma das poucas faixas que demonstra o potencial vocal de Will.
- What I Know: Inicia-se despretensiosamente. Seria uma faixa qualquer, depois de quatro ótimas músicas - em termos de ritmo, melodia e composição. Mas eis que What I Know chega aos seus ouvidos e distorce suas expectativas de maneira bastante positiva. Também conta, ao fundo, com o apoio de coral no refrão, semelhante àquilo que ocorrera em Something To Believe In. Realmente contagiante.
- American Secrets: Dentre todas do álbum, é a que mais se reporta à produção musical da Parachute em Losing Sleep, lançado em 2009. A ponte após a repetição do refrão é memorável. Após a faceta agitada da canção, Parachute nos presenteia com uma versão lullabye de American Secrets. O coral, presente em algumas outras faixas, também aqui atua. Uma sacada bastante inteligente. Vale lembrar que esta é a faixa que traz em uma de suas passagens a expressão "the way it was", que intitula o CD em voga.
- Kiss Me Slowly: É a música mais maravilhosa de todo o álbum! Will parece estar falando com você! - detalhe para a empolgação. Questões afetivas à parte, é mais uma inesquecível balada de The Way It Was, sendo lançada como single. Como não poderia ser diferente, o refrão fixa na cabeça de tal maneira que se faz difícil esquecê-la. Um aviso quanto aos perigos do videoclipe: os olhos azuis de Will são capazes de hipnotizar. Cuidado!
- Halfway: Aquele tipo de faixa medíocre, porém, não descartável. Se pensarmos bem, Parachute já nos apresentava uma amostra daquilo que viria a promover no próximo álbum, Overnight. O saxofone se presentifica de maneira demasiada evidente. Nos dá vontade de dançar - com direito a coreografia, luzes, cenário e tudo mais.
- Philadelphia: Quando se inicia, é comum pensarmos: "típico término de álbum de banda contemporânea de Pop Rock / Soft Rock / Piano Rock". É, assim como Forever And Always e Kiss Me Slowly, outra balada. No crescer da faixa, contudo, somos tomados por um desejo de retornar ao início e dar play novamente só para vivenciar a incrível e momentânea sensação de que ter conhecido uma das músicas mais lindas de nossas vidas e não soubemos dar a isto o devido valor. Philadelphia corresponde àquele tipo de canção que transcende. É aquela que não é single, detém título inconsistente, quase nenhum ouvinte curte, pois é a última faixa do CD, mas faz, estranhamente, com que concebamos um videoclipe íntimo em slowmotion. Memorável.
Para quem curte Rock e está disposto a conhecer um pouco mais a banda, sugiro que comece pelos dois primeiros álbuns. Já aqueles que se afeiçoam mais à sonoridade da Pop Music, indico-lhes, tranquilamente, os dois últimos trabalhos. Mas se há aqueles que, assim como eu, preferem se aventurar pelo universo musical sem amarras ou arrependimentos, digo-lhes: escutem todos e se deixem apaixonar perdidamente por Parachute! <3
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Abraços! Até a próxima! :)
Jennifer.
Bom dia Jennifer,
ResponderExcluirNão conheço essa banda e ultimamente escuto pouca música, mas depois desse post vou ouvir para dar minha opinião, parabéns pelo post e pelo blog, sucesso!!!
https://devoradordeletras.blogspot.com.br/
Oi Marco Antônio! :)
ExcluirObrigada por ter visitado o blog! Fico feliz que tenha curtido a resenha. Meu objetivo é realmente este: fazer com que as pessoas conheçam boa música, escutem, gostem e compartilhem!
Deixarei você à par das novidades do blog.
Abraços,
Jennifer.
♥
ResponderExcluir<3
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