THIS IS AMERICAN IDOL!

Olá pessoal... Como vocês estão?

Desta vez não demorei tanto para retornar...

Hoje apresento à vocês minha primeira resenha de programa televisivo para o blog.

Espero que gostem! :)


American Idol

Despretensiosamente fui pega de surpresa por American Idol. Certa vez, mais precisamente em uma quarta-feira, pós final de semana conturbado por mudança de casa, deparei-me com a transmissão do programa no canal Sony, pertencente à rede de TV privada.

Nos tradicionais moldes dos talent shows norte-americanos e apresentado até os dias atuais por Ryan Seacrest, famosa personalidade advinda de talk show, American Idol constitui-se programa televisivo de competição musical idealizado por Simon Fuller. 

Sua primeira temporada, produzida no ano de 2002, lançou à fama Kelly Clarkson, intérprete e compositora de Pop Music - atualmente jurada do programa The Voice, também competição musical. Esta, ao lado da cantora de Country Music Carrie Underwood, são os mais populares nomes vinculados ao programa. Certamente, tal como os números são capazes de nos demonstrar, também aquelas que mais obtiveram êxito na indústria musical. Talvez podemos aqui nos arriscar e mencionar Jordan Sparks e Philip Phillips - vencedores, respectivamente, da sexta e da décima primeira temporadas do programa - como demais competidores que conquistaram reconhecimento para além dos palcos da TV.

Originalmente, o programa fora transmitido via canal Fox até o ano de 2016. A partir do corrente ano, sua décima sexta temporada pôde ser acompanhada pelos telespectadores no canal ABC. Por este motivo, por muitos admiradores é considerada, na realidade, a primeira temporada do empreendimento televisivo musical. Ainda no ano de 2017, aquietando - ou não - a ansiedade de muitos, as celebridades as quais iriam ser responsáveis por encaminhar nova estrela da música americana ao sucesso, tiveram, enfim, seus nomes divulgados: Katy Perry - cantora de Pop Music; Lionel Ritchie - intérprete de R&B; e Luke Bryan - representante da Country Music. Em geral, a seleção de jurados é efetuada de modo a contemplar distintos gêneros musicais à bancada de julgamento, tendo por finalidade, assim acreditamos, viabilizar fundamentadas análises e críticas de acordo com aquilo que os competidores têm a oferecer. Recordemo-nos, por exemplo, das temporadas nas quais Jennifer Lopez e Keith Urban integraram o corpo de críticos. Eis, aqui, um "viva" à hibridez musical!

A temporada recém finalizada de American Idol consistiu em distintas etapas, iniciando a procura pelo futuro ídolo americano nas audições de inscrição pública realizadas em diversas localidades previamente estabelecidas. Após isto, nos fora oportunizado acompanhar as performances em Hollywood - apresentações solo e em grupos; aquelas executadas junto à banda do programa; os duetos com grandes estrelas norte-americanas, tais como Bebe Rexha, Allen Stone e Sugarland; os shows ao vivo; a mágica e inesquecível Disney Night; a noite dedicada às canções do cantor Prince, bem como aquelas lançadas nos respectivos anos de nascimento dos competidores; o episódio do catálogo de músicas de Carrie Underwood, outrora vencedora do American Idol, e canções em homenagem às mães dos concorrentes; por fim, a performance dos singles gravados em estúdio pelo  denominado Top 3 e, ainda, de músicas dedicadas às suas cidades natais.

É evidente que não podemos deixar de mencionar as participações de outros competidores no episódio final - Michelle Sussett, venezuelana, e o peculiar Michael Woodard  -, assim como as apresentações musicais ofertadas pelos jurados - dignas de menção, citamos a performance de Part Of Me por Katy Perry e Catie Turner; a apresentação do sucesso All Night Long por Lionel Ritchie junto ao Top 10; e o dueto de Luke Bryan e Gabby Barrett do single Most People Are Good, pertencente ao mais recente trabalho fonográfico deste cantor, What Makes You Country, resenhado neste post, o qual também pode ser acessado no website da Brazilian Country Music Association.
  
Obviamente, não obtivemos acesso a todas as apresentações individuais da primeira fase de programa devido às edições comumente executadas, uma vez que há tempo máximo de duração de transmissão. Contudo, ainda que estes recortes tenham ocorrido, fomos apresentados a fortes candidatos à conquista do cobiçado posto de novo ídolo americano. Por vezes, enganaram-nos. Afinal, aqueles que demonstraram possuir todas as qualidades concebidas como necessárias ao cargo de mais nova celebridade musical - o tão famigerado "pacote", trazido ao saber diversas oportunidades - foram prontamente descartados pelo público, que a partir da fase ao vivo, iniciou seus trabalhos enquanto assíduo eleitor.

O "pacote", a título de esclarecimento, compreende aspectos tidos como imprescindíveis ao sucesso no meio musical, a saber: presença de palco, interação junto à banda e ao público, carisma e, não menos importante, qualidades de naturezas técnica e vocal.

Este cenário fez-se prevalente, também, na final de American Idol. Isto, pois a competidora até então invejada por deter o "pacote", sendo tal fato confirmado inúmeros momentos por parte do próprio corpo de jurados, conquistara apenas o terceiro lugar. As especulações são várias no que se refere à possível justificativa para este acontecimento, por vezes decepcionante, surpreendente ou extasiante, de acordo com as diferentes perspectivas adotadas por apreciadores do programa. Alguns acreditam que Gabby Barrett figurou-se representação idêntica à Carrie Underwood e, portanto, não se fizera autêntica. Outros, enveredando-se por distinto domínio de análise, afirmam que o resultado alcançado ao término do programa é de responsabilidade da jurada Katy Perry, que ao avaliar uma das performances de Maddie Poppe, vencedora, influenciara o público anunciando que a ela daria seus votos. Também podemos aqui hipotetizar que o grande contingente populacional americano e votante estaria, talvez, exausto das trivialidades inerentes ao "pacote", almejando, por intermédio da escolha de participante até então sem considerável destaque na competição, imergir em outras possibilidades do universo musical, desvencilhando-se do mainstream.     

A decepção também se presentificou em outros momentos da temporada a qual aqui resenhamos, já que abruptamente nos vimos obrigados a despedir de alguns singulares participantes, talvez mais conhecidos por suas excêntricas personalidades - Noah Davis e seu fascínio por Alpacas - ou suas tocantes histórias de vida - Marcio Donaldson e seu contexto de desamparo social - do que em relação aos seus desempenhos artísticos.

Porém, no específico caso de Gabby Barrett, esta, estranhamente, detinha os atributos que poderiam impulsioná-la à fama, para além de boa aparência e carisma. Tal participante, inclusive, possui mais adeptos ao seu trabalho se comparada à Maddie Poppe. A atuação da primeira no âmbito virtual, por meio de redes sociais, se faz mais fervorosa em paralelo àquela executada pela campeã. Os indícios apontam para algo semelhante àquilo que acontecera com nomes como Jennifer Hudson ou Chris Daughtry, que apesar de não terem conquistado as primeiras posições, de maneira inusitada lograram alcançar maior e mais pleno sucesso em relação aos verdadeiros ganhadores do programa.

Ódio ou orgulho ressentido, seja o que for, parece funcionar.

Quanto ao desempenho dos jurados, suscitamos a reflexão de que terem sido contratados para tal função não necessariamente lhes atribui a capacidade de julgar corretamente os participantes. Na prática isto deveria, de fato, ocorrer. Sob viés crítico de análise, se considerarmos que um empreendimento televisivo como American Idol, assim como quaisquer outros similares da atualidade, constitui-se altamente massificador e vendável - aliás, deseja literalmente comercializar a imagem de perfeito ídolo americano -, podemos entender Katy, Lionel e Luke mais como expressivos símbolos atrelados a estratégias de marketing do que verdadeiramente artistas que detém fidedignos saberes de naturezas técnica e vocal. Vivemos na sociedade na qual o método por intermédio do qual mensuramos a fama ou o poder de alguém é quantitativo - a título de ilustração, vide as obras de Beatriz Sarlo ou Mario Vargas Llosa. Portanto, é de se esperar que convidem para compor a bancada de julgamento aqueles artistas que tenham demonstrado bons desempenhos numéricos nas rádios, nas paradas musicais ou, ainda, quanto às vendas de seus álbuns. Por conseguinte, não necessariamente - ou apenas - técnicos ou vocais. Conforme nos demonstra a história da música, estes, sim, são ídolos americanos.

E devemos reconhecer que  vice-campeão Caleb Hutcherson possui voz mais doce e acolhedora que Luke Bryan ou, então, que Gabby Barrett detém extensão vocal demasiada significativa se comparada àquele apresentada por Katy Perry em sua carreira... São diversos os exemplos que aqui poderíamos, por ventura, trazer à luz.

Na atual temporada de American Idol, considero a atuação dos jurados, assim como a condução dada ao empreendimento musical televisivo, dignos de reprise. O programa cumpre com maestria sua função enquanto mecanismo de entretenimento, apesar de reforçar, instintivamente, a procura por exímio representante para a seara musical. Perfeição tal que nem mesmo Katy, Lionel, Luke ou quaisquer outros jurados que venham a ser convidados detém ou talvez serão capazes de conquistar em suas trajetórias artísticas.

Tamanho foi o sucesso alcançado por esta temporada que, cabe ressaltarmos, uma nova edição já está programada para o próximo ano com a presença das mesmas estrelas.


Desde já esclareço que ainda que admiremos o trabalho dos supramencionados jurados ou deste ou daquele competidor, o distanciamento se faz necessário a fim de que possamos vislumbrar acertos, erros, possíveis melhorias ou descartes. <3

Sugiro que procurem por "American Idol" nas redes sociais. Aliás, proponho aos adeptos do Facebook e interessados no programa em destaque a inscrição no grupo American Idol Brasil. Muito debates e discussões  bacanas acontecem por lá!


Aguardo seus comentários e sugestões.

Abraços e até a próxima,

Jennifer.

Comentários

  1. Oi
    eu até assisti o primeiro episódio da sony, no reprise, mas nem prossegui já que não chamou minha atenção e porque meu pai só queria assisti filme na tv e não deixa ninguém ver mais nada, eu era viciada na versão brasileira que passava no SBT, gosto de programas músicas mais não acompanho tanto quanto antes.

    http://momentocrivelli.blogspot.com

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    1. Oi Denise. Como vai?

      Sempre tem um em casa que comanda o controle remoto... Rs.

      As versões produzidas pelo SBT foram bem bacanas...

      Espero que pelo menos dê uma oportunidade à nova temporada de American Idol, a qual será transmitida no ano de 2019.

      Valeu pela visita! :)

      Abraços,

      Jennifer.

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  2. Oi, Jennifer!
    Eu sempre digo que vou acompanhar uma temporada do American Idol, mas acabo flopando nesse desejo hahaah
    Beijos
    Balaio de Babados

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    1. Olá Luiza! Tudo bem?... :)

      Ahh! Ainda bem que eu fiz essa resenha então! Assim dá para você ter uma noção do quão legal foi essa temporada! Espero que você possa acompanhar a próxima!

      Volte sempre!

      Abraços,

      Jennifer.

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  3. Oi Jenni! Mais uma vez te parabenizo pela brilhante resenha, diga-se de passagem, com escrita impecável. Assisti a apenas um programa e gostei bastante, especialmente pelo alto nível dos candidatos. Você é uma ilustre escritora e eu adoro ler tudo que faz!!!
    Bjuxxx

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    1. Oie amiga! :)

      Fico muito satisfeita de saber que você tenha curtido a resenha! Siiim, esse programa é incrível. Em todos os sentidos... Rs.

      Espero mais visitas suas por aqui!

      Abraços,

      Jennifer,

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  4. Oi Jennifer!
    Minha mãe é fã desse programa, então as vezes assisto alguns episódios com ela. Apesar de não acompanhar com afinco eu gosto de ver os shows, são tão bonitos.

    Beijos,
    Sora | Meu Jardim de Livros

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    1. Olá Sora. Como vai?

      Sua mãe tem um ótimo gosto! Haverá uma nova temporada no início do ano que vem. Quem sabe você não se anima e acompanha os episódios?

      Muitíssimo obrigada por sua visita, viu?

      Volte sempre aqui! :)

      Abraços,

      Jennifer.

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