O LIVRO NOS TEMPOS DE #LIKES
Oi pessoal! Tudo bem com vocês? :)
Hoje minha postagem se difere daquelas que habitualmente aqui compartilho.
Hoje minha postagem se difere daquelas que habitualmente aqui compartilho.
Recentemente defendi minha Dissertação de Mestrado em Letras (Literatura Brasileira), pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora.
Estive sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Juliana Gervason Defilippo. <3
Estive sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Juliana Gervason Defilippo. <3
O estudo, intitulado "O Livro nos Tempos de #Likes: Transfigurações na Literatura Brasileira Contemporânea", fundamentou-se na confecção e análise de mapeamento de obras literárias impressas de autoria de influenciadores digitais - os blogueiros e youtubers -, entre crianças, jovens e adultos.
Obtivemos, no decorrer da feitura do levantamento, o montante de duzentos e vinte livros. Todavia, cento e cinco destes títulos foram assinados por jovens celebridades do meio digital, majoritariamente entre quinze e vinte e cinco anos de idade. Com base nos dados recolhidos, analisamos questões atinentes ao mercado editorial e aos gêneros que se fizeram mais recorrentes, de poemas à romances ficcionais. Ao nos fundamentarmos nos subsídios teóricos ofertados por estudiosos diversos por meio de suas célebres obras, tais como Manuel Castells, Mario Vargas Llosa e Henry Jenkins, propomos a imersão em discussões que inevitavelmente circundam o status que atualmente caracteriza a Literatura impressa produzida e consumida na contemporaneidade digital, do consumo e do espetáculo, sugerindo também, paralelo a este movimento, o debate quanto à relevância das práticas de acolhimento e leitura de publicações impressas por jovens nativos digitais.
As reflexões que conduzimos certamente propiciaram a viabilidade de compreensão a respeito das transfigurações que hoje experiencia a Literatura Brasileira Contemporânea.
Obtivemos, no decorrer da feitura do levantamento, o montante de duzentos e vinte livros. Todavia, cento e cinco destes títulos foram assinados por jovens celebridades do meio digital, majoritariamente entre quinze e vinte e cinco anos de idade. Com base nos dados recolhidos, analisamos questões atinentes ao mercado editorial e aos gêneros que se fizeram mais recorrentes, de poemas à romances ficcionais. Ao nos fundamentarmos nos subsídios teóricos ofertados por estudiosos diversos por meio de suas célebres obras, tais como Manuel Castells, Mario Vargas Llosa e Henry Jenkins, propomos a imersão em discussões que inevitavelmente circundam o status que atualmente caracteriza a Literatura impressa produzida e consumida na contemporaneidade digital, do consumo e do espetáculo, sugerindo também, paralelo a este movimento, o debate quanto à relevância das práticas de acolhimento e leitura de publicações impressas por jovens nativos digitais.
As reflexões que conduzimos certamente propiciaram a viabilidade de compreensão a respeito das transfigurações que hoje experiencia a Literatura Brasileira Contemporânea.
Todavia, para que nos tornemos capazes de viver os livros nos tempos de #likes, ainda que tocante apenas ao recorte temporal proposto com base na confecção do mapeamento, disponibilizo meu e-mail de contato para que aqueles que por ventura venham realizar a leitura da Dissertação possam obter pleno acesso a este apanhado de dados.
O e-mail é djeceleste@gmail.com.
Assim, vocês estarão devidamente preparados para navegar e desbravar os mares teóricos acerca das incríveis e surpreendentes interfaces dialógicas entre Literatura e Internet. :)
Mas não se assustem com a obscuridade e as previsões apocalípticas que possam se constituir presentes em algumas passagens deste trabalho. Pretendemos lhes mostrar que, ainda que caminhemos sobre as tênues linhas que demarcam os limites entre alta e baixa produção literária, a Literatura, esta sim, não feneceu. E tampouco demonstra indícios de que irá nos deixar órfãos - salve Umberto Eco, salve Giorgio Agamben, salve et al!
Assim, vocês estarão devidamente preparados para navegar e desbravar os mares teóricos acerca das incríveis e surpreendentes interfaces dialógicas entre Literatura e Internet. :)
Mas não se assustem com a obscuridade e as previsões apocalípticas que possam se constituir presentes em algumas passagens deste trabalho. Pretendemos lhes mostrar que, ainda que caminhemos sobre as tênues linhas que demarcam os limites entre alta e baixa produção literária, a Literatura, esta sim, não feneceu. E tampouco demonstra indícios de que irá nos deixar órfãos - salve Umberto Eco, salve Giorgio Agamben, salve et al!
Abraços e até a próxima...
Jennifer.
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