COLDPLAY | MUSIC OF THE SPHERES WORLD TOUR

Olá pessoal... Tudo bem com vocês? :)

Hoje trouxe a resenha do show da banda Coldplay de 25.03.2023!

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As lembranças de como conheci o trabalho do Coldplay insistem em se esconder aqui ou acolá. Porém, lembro-me de tê-los escutado pela primeira vez, sabendo de qual artista se tratava, em meados de 2008 ou 2009, mesma época na qual a banda passara a se fazer conhecida em solo nacional, fato que em parte ocorreu devido ao lançamento do álbum Viva la vida (2008). Além disso, se não me falha a memória, a música-título integrou a trilha sonora de alguma novela global, o que contribuiu sobremaneira para a popularização do som proposto pela banda. Estudei música durante muito tempo no Conservatório de minha cidade, e com quinze ou dezesseis anos de idade, praticava violino - minha pretensão era concluir o curso técnico em música, mas a pressão inerente ao vestibular falou mais alto, fazendo com que eu tivesse que realizar escolhas. A introdução da música Viva la vida é adornada com uma linda melodia tocada em violino, o que fez com que eu me identificasse de modo imediato: afinal, era uma banda de Rock - um dos meus gêneros musicais prediletos - que possuía em seu repertório uma canção com a presença de violinos - instrumento que eu havia elegido para praticar um pouco a contragosto, confesso.

Essa foi a primeira vez em que os escutei consciente de quem era aquele artista. Contudo, houve uma ocasião na qual conheci a canção Clocks, do saudoso - e de longe o meu preferido - A rush of blood to the head (2002). Isso aconteceu ao assistir o filme Peter Pan, uma espécie de live action lançado em 2003 - o ator que interpretou o protagonista da trama, Jeremy Stump, certamente foi o primeiro crush de muitos jovens adultos hoje na casa dos vinte ou trinta anos, inclusive o meu. Naquele tempo, jamais poderia imaginar aquela se tratar de uma música pertencente a uma banda britânica de Rock Alternativo chamada Coldplay. Ainda não desfrutávamos do privilégio de possuir acesso à Internet em casa, e os filmes eram conhecidos somente após a realização do aluguel de VHS ou DVD em locadoras. Em virtude do cenário precário onde a memória deveria trabalhar arduamente a fim de que uma melodia não fosse esquecida, como foi no meu caso, as primeiras notas do piano de Clocks habitaram o meu imaginário durante anos. Cedo ou tarde, acabaríamos nos encontrando, eu e Coldplay. E mal sabia eu que a banda me acompanharia até hoje.

Meus primeiros CDs da banda foram presentes do meu pai, um amigo e incentivador de gostos e preferências. Com a popularização do trabalho do grupo em terras brasileiras, tornou-se fácil encontrar este ou aquele título nas prateleiras das Lojas Americanas e outros estabelecimentos especializados, quando ainda comercializavam mídias físicas musicais. Aliás, sobre esse específico contexto de colecionismo, guardo uma história deveras interessante. Certa vez, o Coldplay lançara a gravação em áudio e vídeo de um show ao vivo, o Live 2012. Isso aconteceu em uma época na qual eu era uma universitária em ascensão, mas ainda financeiramente dependente. Não pude custear esse tipo de capricho por muitos anos, o que fez com que eu permanecesse completamente alheia ao referido show, o qual, já na época, representava os primórdios da banda na oferta de verdadeiros espetáculos de cores e sons, iniciando o modismo desenfreado das famigeradas "pulseirinhas coloridas". Apenas quando comecei a trabalhar e a ganhar o meu próprio dinheiro é que finalmente pude adquirir os tais CD e DVD e então assisti-los, o que ocorreu aproximadamente dez anos após o seu lançamento oficial. Sim, meus caros: o amor por um artista é plenamente capaz de ultrapassar as barreiras do tempo...

Fui tomada por um grande êxtase ao saber do anúncio dos shows do Coldplay em território brasileiro. À época, foram marcadas apenas três apresentações, uma no Rio de Janeiro e duas em São Paulo. E o fato de termos à disposição um número restrito de shows preocupou-me demasiadamente. Afinal, falávamos de Coldplay, um grupo cujo público de ouvintes é constituído por fãs de longa data - tal como aquela que vos fala - e também por curiosos e especuladores, especialmente após se tomar conhecimento acerca dos moldes sobre os quais os espetáculos eram realizados, com direito a pulseiras de led, papéis picados e fogos de artifício. De prontidão, eu e Jess, minha fiel escudeira de shows, estabelecemos o nosso próprio plano: adquirir o ingresso sem se preocupar com a localização - ainda que a terra carioca fosse a nossa melhor opção, dada a cidade mineira na qual residimos. Quando chegara o dia da venda geral dos ingressos para as apresentações, a ansiedade fez-se à flor da pele. Desde o princípio, sabíamos o quão difícil seria conseguir entradas para quaisquer que fossem os shows, especialmente se tratando de uma comercialização voltada ao público geral, ou seja, sem que houvesse restrições em relação à afiliação em fã clubes ou a bandeiras de cartões de crédito, por exemplo. Embora esse cenário nos tornasse temerosos, eu e meu pai nos comprometemos a fazer de tudo para lograr os tão almejados ingressos, não nos esquecendo, é claro, de Jess, que estaria trabalhando durante o horário dedicado à abertura das vendas. Às 10h, a corrida contra o tempo se iniciara. Após permanecermos alguns minutos na "sala de espera virtual", fomos redirecionados à fila, onde nos deparamos com a figura mais temida por qualquer fã: o sedentário simpático bonequinho. Ironicamente, não passamos por tanto aperto quanto imaginávamos ter de passar. É certo que nos demoramos na referida fila, mas não ao ponto de não conseguirmos adquirir as entradas as quais desejávamos - cadeiras inferiores oeste. Uma descrença momentânea se apoderou de mim: aquilo era real? Realmente havíamos realizado a compra dos ingressos mais cobiçados dos últimos tempos? Sim! O próximo passo - após comunicar o êxito obtido à Jess - era garantirmos um lugar na excursão rumo ao evento. Isso não foi muito difícil, uma vez que a Travel Excursões já ofertava passagens de ida e volta ao show a ser realizado na data selecionada.

Era um típico dia do mês de março, no qual os raios de sol brilhavam em um céu azul com poucas nuvens. Quando eu e Jess nos encontramos no ponto de encontro combinado pela excursão, ela decidiu comprar algumas coisinhas que seriam necessárias durante a viagem, tais como remédios e guloseimas. No local escolhido, já era possível perceber que outras pessoas ali presentes também iriam viajar conosco, tendo em vista os seus visuais despojados e as suas camisas da banda. Fomos em direção ao ônibus e adentramos no veículo. Escolhemos os últimos acentos - sim, queríamos obter uma visão geral do grupo de fãs. Todavia, nossa localização, embora privilegiada, mostrou-se aterradora por dois motivos: primeiro, vez ou outra alguém se levantava para pegar copos de água disponíveis próximo ao bagageiro; segundo, nossos lugares dividiam a parede com o banheiro do ônibus - e com essa informação vocês já são capazes de entender o motivo de tanto desgosto, especialmente quando estávamos prestes a desembarcar na cidade maravilhosa, momento no qual praticamente todos os ocupantes do veículo demonstraram um súbito desejo de se aliviarem. A viagem transcorreu sem grandes novidades - e também sem quaisquer paradas pela estrada. O objetivo foi chegar ao local no qual o show seria realizado em um horário que nos possibilitasse escolher bons lugares para curtir o espetáculo, além de não nos prejudicar em relação à disponibilidade de pulseiras. Quando chegamos à cidade do Rio de Janeiro, tivemos que caminhar por quase vinte minutos até alcançar o saudoso Estádio Nilton Santos, pois ao ônibus não era permitido estacionar na rua do local. No caminho, topamos com muitos ambulantes, os quais exibiam, orgulhosos, seus próprios merchandises para venda: bandanas, bottons, bandeiras e camisas em homenagem à banda - e também ao seu amado e querido vocalista, Chris Martin.

Aquela foi a minha primeira vez em um estádio de futebol. Esse fato explica minha surpresa em relação às dimensões estratosféricas do local escolhido para o show. Tivemos que caminhar mais alguns metros até alcançarmos a fila do setor referente à cadeira inferior oeste, do qual iríamos assistir à apresentação. O sol não era muito forte, mas o mormaço de calor ali marcava presença. A não ser por um trio de garotas insuportáveis bem-humoradas (até demais) que vinha logo atrás de nós, ou por um pequeno grupo de pessoas que afirmava já estar na fila há algum tempo, passando na frente de todos, o período transcorrido ocorreu tranquilamente. A abertura dos portões estava prevista às 16h, mas apenas duas horas mais tarde é que a entrada foi liberada. Nesse ínterim, até gente vestida de garçom oferecendo caipirinha e espetinho de churrasco pôde ser vista pelos arredores do estádio. Já escurecia quando os portões finalmente foram abertos. Daí, a ansiedade em adentrar o local tomara conta da multidão de pessoas, o que contribuiu para que nossa vez logo nos alcançasse. Na entrada, passamos pelo leitor de ingressos e pela revista. Em seguida, fomos contempladas com as famosas pulseiras que brilham de acordo com as canções e os bottons referentes à iniciativa Love Bottom, que apoia causas humanitárias realizadas ao redor do mundo. Munidas com os nossos novos acessórios, rapidamente entramos no grande corredor que dava acesso às diferentes entradas para o setor da cadeira inferior oeste. Pudemos visitar um pequeno estande no qual eram comercializados produtos licenciados da banda, onde comprei camisa, boné, ecobag, pôster e pulseira - de fato, preparei-me financeiramente para esse momento.

Fiquei boquiaberta ao entrar naquela região do estádio. Que lugar enorme! Literalmente, senti-me como uma diminuta formiga em meio à imensidão. Como chegamos cedo e pegamos um ótimo lugar na fila, tivemos a oportunidade de escolher bons assentos no setor que havíamos adquirido. Conseguíamos ter uma visão satisfatória do palco, embora distante - creio que em um estádio dificilmente algum setor seja próximo o bastante do local de apresentação do artista... Acomodamo-nos, mas não demorou muito para que eu me levantasse para ir ao toilette a fim de me certificar de que nenhum aperto pudesse me impedir de assistir ao show com tranquilidade. Orientada por uma funcionária do estádio, rumei em direção ao destino pretendido - um verdadeiro caos sanitário, diga-se de passagem. Meus problemas começaram quando voltei ao setor: eu simplesmente não conseguia localizar meu assento junto à Jess. Um desespero sem tamanho tomara conta de mim, já que as luzes do estádio haviam sido apagadas para indicar o início do primeiro show de abertura. Além disso, o volume do som era muito alto, impedindo-me de sequer telefonar para a minha amiga. Se não bastasse, o sinal de Internet dentro do estádio era péssimo, o que significava que nem ao menos mensagens via WhatsApp seriam possíveis sob aquela circunstância. Por sorte, deparei-me com a mesma funcionária que havia me mostrado o caminho ao toilette, dizendo-lhe que eu havia me desencontrado de minha amiga, tal como uma criança que se perde dos pais. Ela simplesmente se virou e apontou Jess, muitíssimo serena, assistindo à apresentação de abertura. Ufa!

O primeiro show de abertura fora comandado pelo duo mineiro ClaraxSofia. As meninas são experientes no palco, o que se fez evidente em alguns momentos de interação junto ao público. A dupla faz um Pop Contemporâneo, gênero ainda em ascensão no país, mas bastante promissor. Para mim, o ponto alto foi a música Nada disso é pra você, com direito a ousados solos de guitarra. Após algum tempo, foi a vez da banda escocesa Chvrches, uma boa surpresa (apesar das versões de estúdio não soarem tão legais como se tocadas ao vivo). O grupo faz um som Indie / Eletro Pop cativante e fez com que algumas pessoas, muito provavelmente já conhecedoras de seu trabalho, se levantassem de seus assentos para curtir livremente as canções performadas. Aqui, destaco as faixas Forever - extremamente viciante! - e Miracle. Nos momentos ociosos entre um show de abertura e outro, o público era entretido com alguns vídeos promocionais relativos às iniciativas sustentáveis da banda em prol do meio ambiente, quizes divertidos acerca da trajetória musical do grupo, bem como o ranking de reciclagem de pulseiras de acordo com o continente - nesta turnê, Coldplay passou a obrigar sugerir a devolução das pulseiras de led com as quais os fãs são contemplados logo na entrada dos locais das apresentações, intentando incidir menor impacto na natureza. Quanto a isso, nem mesmo a pintura presente em um dos muros do estádio fez com que eu me sentisse constrangida: indo contra a maré de benevolência dos tão queridos "fãs" - que em sua maioria já havia tido a oportunidade de assistir a outros espetáculos do grupo e, portanto, possui um extenso arsenal de pulseiras provenientes de outras eras, quando a devolução não constituía pauta de discussão - trouxe a pulseira para a casa. Quem sabe num próximo show?... A tensão em relação ao destino das pulseiras tornara-se decerto atenuado pela interação entre aqueles que ali se faziam presentes, seja por meio da realização de divertidas "olas", seja pela ativação das lanternas dos celulares, criando atmosfera ainda mais mágica e acolhedora.

Aproximadamente às 21h30min, o estádio ficara escuro como breu e a multidão passou a gritar freneticamente quando ao som de Light through the veins, de Jon Hopkins - melodia base da canção Life in technicolor ii, do álbum Viva la vida -, seguida de Flying theme, de John Williams - música-tema de E.T., o extraterrestre, filme de 1982 -, os telões foram tomados pela cena de Chris, John, Will e Guy indo em direção ao palco. Quando os integrantes da banda passaram em meio ao público, o frenesi foi completo. Devidamente posicionados em seus respectivos lugares, escutou-se a introdução de Higher power, primeiro single do mais recente trabalho de estúdio, Music of the spheres (2021). Isso serviu de cenário para o primeiro acender luminoso das pulseiras de led - um momento seguramente muito esperado e emocionante. O "three, two, one" invocado por Martin fora a deixa para que fôssemos prontamente transportados ao universo criado pela banda para aquela turnê. Belíssimos fogos de artifícios coloriram o céu carioca e impulsionaram a agitação do público, que cantava o hino da nova era musical a plenos pulmões - sim, Coldplay, "you've got a higher power, got me singing every second, dancing every hour!". Finalizada a canção, luzes coloridas tomaram o estádio e grandes bexigas multicores foram colocadas à disposição dos fãs presentes nas pistas premium e comum. Era chegada a hora de Adventure of a lifetime, extremamente contagiante, sendo logo sucedida por Paradise, outro clássico do grupo britânico. Em seguida, fomos agraciados com a linda e melódica balada de The scientist, tocada ao piano por Chris Martin. O interessante é que ao término da performance dessa canção, as imagens gravadas pelas câmeras do estádio - e que até então estavam sendo transmitidas pelos grandes telões - foram novamente colocadas à apreciação da audiência, porém, em modo reverso. Particularmente, penso ter sido essa uma alusão à maneira como o clipe da música fora gravado, ou seja, de trás para frente.

Os violinos de Viva la vida anunciaram uma das canções mais queridas dos fãs brasileiros. Difícil foi não se emocionar com o famigerado coro de "ôôô's" característico da faixa, especialmente no âmbito de um estádio, onde a quantidade de pessoas ali presentes, bem como a acústica do local, constituem elementos que agregam ainda maior valor à experiência de escutá-la ao vivo. Depois foi a vez da dançante Something just like this, resultado da parceria da banda com o duo de música eletrônica chamado The Chainsmokers. A grande surpresa da noite estaria prestes a acontecer quando Chris Martin convidara dois fãs para se juntarem a ele no palco. Àquela altura, já sabíamos se tratar do momento no qual a banda performa músicas há tempos não apresentadas nos setlists de seus shows. Sentado ao teclado, o vocalista perguntou-lhes qual música gostariam que ele tocasse, ao que foi respondido, para o meu total deleite, Strawberry swing, um delicioso single do álbum Viva la vida, infelizmente há muito esquecido e forte candidato a integrar o rol de b-sides da banda. As pulseiras de led coloriram o estádio de azul, criando um delicado cenário para essa que ao meu ver é uma das faixas mais lindas do grupo. 

           

Presenciar a performance de Charlie Brown foi um privilégio, mas também uma decepção: quando mais esperávamos que as luzes das pulseiras fariam a diferença na mágica atmosfera proporcionada pela canção, elas permaneceram totalmente apagadas, ficando ao palco o encargo de nos lançar alguns luminosos flashs coloridos. Com certeza, Yellow foi um show à parte. Sua introdução inigualável foi a deixa para que o estádio logo fosse tomado por pequenos pontos de luzes amarelas - em alusão ao título da música, é claro. Além disso, os espectadores mais atentos puderam seguramente perceber uma torrente de estrelas projetadas no teto das arquibancadas, o que tornou ainda mais memorável aquele momento. Human heart se destacou não apenas pelos grandes corações vermelhos formados pelo público das arquibancadas, mas também por sua poética sensibilidade, sendo seguida da irreverente People of pride, que foge dos moldes mais clássicos e épicos da banda, sugerindo uma sonoridade bastante crua e pesada. A escolhida da vez fora Clocks, outra querida da minha playlist, com Martin ao piano e um tecnológico jogo de luzes e lasers verdes. Que melodia, senhores, que melodia!

      

My universe anunciou chegada com o incomparável verso que assinala a sua abertura. Prestes a tocar o mágico refrão de A sky full of stars, a banda interrompeu a música e pediu que os fãs não realizassem a filmagem da performance a fim de que aproveitassem intensamente o momento sem que houvesse o uso de quaisquer tipos de tecnologia. Também, pudera: a faixa é trilha sonora de uma das maiores trends envolvendo o grupo - aquela na qual alguns amigos unem as mãos, com as pulseiras ainda apagadas, e as lançam para o céu com os leds já em funcionamento e o público em êxtase. Confesso que a tentação de largar o celular foi grande, mas não consegui me conter e o segurei de modo que aqueles que estavam ao meu redor não se chateassem por eu não seguir o inflamado pedido de Chris Martin. Depois, a banda se direcionou para um palco intimista construído em meio à audiência, onde tocaram Cry cry cry, com a participação de Lauren Mayberry, vocalista do grupo Chvrches, e Todo homem, composição da autoria de Caetano Veloso e seus filhos, contando com a performance dos próprios irmãos Veloso. Foi durante essa apresentação que as bexigas infláveis representando cada um dos planetas do universo intergalático criado por Coldplay surpreenderam a todos. Pairando sobre o grande público, elas tornaram ainda mais belo o espetáculo proporcionado pelos britânicos.

Logo fora a vez da futurística Humankind e, não tarde, o hino Fix you, onde Martin liderou um coro extasiado de fãs que certamente não via a hora de cantar a canção que já integrou a trilha sonora de inúmeros filmes e séries televisivas. Byutiful nos apresentou aos fofíssimos integrantes da banda fictícia The Weirdos, em especial, Angel Moon, uma fantoche alienígena que compartilha os microfones com o vocalista da banda. Nesta faixa, os planetas infláveis já podiam ser apreciados em todos os cantos do estádio, e um lindíssimo jogo de luzes, cores e sons - e muitos fogos de artifícios - se encarregou de anunciar o término de um verdadeiro espetáculo musical, não sem antes Chris transmitir-nos a mensagem "believe in love", que permanecera projetada no telão principal. Ao som de A wave, canção especialmente gravada para a turnê, Chris, John, Will e Guy correram pela passarela e realizaram agradecimentos e mesuras emocionados à audiência, cujas palmas e assobios não foram suficientes para demonstrar tamanha gratidão pela incrível memória que a banda havia sido responsável por regalar a todos naquela noite de sábado.

Após o encerramento do show, não nos restou muito além de entoar um lindo coro para Viva la vida junto à multidão que se encaminhava rumo à saída do estádio. E a pulseira? Bom, Jess, como boa garota que é, devolveu-a. Eu, por minha vez, poderia ser enquadrada como "mané", conforme anunciado pela pintura no muro dos arredores do estádio - com toda certeza, a "mané" mais feliz do mundo!


Dear Coldplay... What a wonderful night that you gave to us, brazilian fans!
Thank you for making me believe in love and understand that everyone can be alien anywhere.

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Estes foram os shows realizados pelo Coldplay em sua passagem pelo Brasil:

~ 10, 11, 13, 14, 17 & 18.03.2023 | São Paulo | Estádio do Morumbi

~ 21 & 22.03.2023 | Curitiba | Estádio Couto Pereira

~ 25, 26 & 28.03.2023 | Rio de Janeiro | Estádio Nilton Santos

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Até uma próxima!

Abraços,

Jennifer.

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